quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Letramento

Letramento, segundo Magda Soares
Um texto da professora Magda Becker Soares, que fala sobre as diferenças entre letramento e alfabetização. Ela destaca a importância do aluno ser alfabetizado em um contexto onde leitura e escrita tenham sentido. Publicado no jornal Diário do Grande ABC em 29 de agosto de 2003.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Magda Becker Soares, professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutora em educação, explica que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de frequentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. Afinal, a professora defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.“(Pablo Neruda)

domingo, 4 de outubro de 2009

Trabalhando o Gênero Entrevista

GESTAR II – VI ENCONTRO

Caruaru, 23 de setembro de 2009 (Colégio Municipal)

Equipe quatro: Adailza Oliveira e Silva

Ana Maria Tavares dos Santos

Giane Quixabeira

Graça (do Vicente Monteiro)

Maria José França

Maria de Lourdes de Lima

Paula Leal

Sônia Maria Vieira

ENTREVISTA

Entrevistar um (a) farmacêutico (a).

1. Qual é o seu nome?

R. Sandyonara Camila Ramos

2. Qual a formação necessária para exercer a profissão de farmacêutico?

R.. Curso superior em Farmácia.

3. Onde você fez o curso superior?

R. Em Maceió – AL

4. Há quanto tempo você é formada?

R. Há cinco anos. Assim que terminei o curso comecei a trabalhar.

5. Qual foi sua especialização?

R. Sou especializada em Bioquímica e tenho Pós-Graduação em Farmácia Magistral (Manipulação).

6. O que a levou a escolher esta profissão?

R. Opção. E deu certo.

7. Qual o pior e o melhor momento profissional?

R. O pior não existe, pois o medo me induz a buscar a ajuda dos colegas de profissão, categoria bastante unida. O maravilhoso momento foi perceber a acertada escolha profissional onde me identifiquei e atuo.

8. Qual é a função real de um (a) farmacêutico (a)?

R. Prestar atenção farmacêutica, tirando as dúvidas dos clientes em relação à medicação e seu uso.

9. Quais são suas responsabilidades?

R. Tirar todas as dúvidas dos clientes, esclarecendo-os acerca da medicação prescrita pelo (a) médico (a).

10. Você pode prescrever receitas, aferir pressão arterial e aplicar injetáveis?

R. Prescrever receitas, não. Aferir PA e aplicar injetáveis, sim.

11. Que atitude você toma quando um (a) cliente chega com uma prescrição de receituário ilegível?

R. Peço ao cliente para retornar ao profissional que o atendeu e solicitar uma nova prescrição do receituário. Em letra de forma, pelo menos.

12. O que é medicação alopata, homeopática e fitoterápica?

R. A medicação alopata é sintética, industrializada. A homeopática e a fitoterápica são as naturais, inclusive os chás.

13. Você tem CRF? Pode nos fornecê-lo?

R. Sim. Pois não. O meu CRF-PE é: 3300.

14. Você concorda em assinar esta entrevista?

R. Sim.

15. Cite seu local de trabalho atual.

R. Droga Rápida –Av. Agamenon Magalhães –Maurício de Nassau – Caruaru-PE