domingo, 17 de maio de 2009

Memorial

Memorial Profissional
Minha primeira experiência escolar se deu quando eu tinha 05 anos de idade, no ano de 1977, onde iniciei meu estudos no Colégio Cardeal Arcoverde, lá cursando a Alfabetização.
Devido a questões profissionais, meu pai e, nossa família de um modo mais geral, teve de se mudar para a capital do Estado, onde eu tive oportunidade de usufruir de experiências únicas e importantes para o meu desenvolvimento como pessoa e acima de tudo, como profissional. Lá estudei no Colégio Paulo VI, as séries de 1ª a 3ª.
Esta última experiência me render grandes lembranças. Apesar do curto período lá vivido, pude desfrutar de momentos dos quais não ousaria me esquecer. Fui acompanhada pela professora Stella, com quem, mesmo depois de ter me transferido desse colégio, continueu a me corresponder. Ela ensinou-me o que é a educação; me incentivou à leitura e como esta pode ser proveitosa e prazerosa; ensinou-me ainda que professores podem e devem ser formadores de opiniões e convicções. Sem dúvida nenhuma, eu tive um excelente início...
Todo o meu percurso ginasial foi bastante proveitoso e com muitas perguntas a serem respondidas...Conclui o meu 3° ano no Colégio Atual em Recife, passei no vestibular para Pedagogia na Universidade Federal de Pernambuco. Curso que abandonei três meses depois de ter iniciado; não me identifiquei na época. Também cursei faculdade de Turismo na Universidade Católica, mas tranquei depois de um ano e meio. Resolvi voltar para Arcoverde em 1992 sem ter a convicção do que realmente queria para mim, enquanto profissional. Apesar de tantas dúvidas, resolvi que iria prestar vestibular novamente, incentivado por minha mãe. O curso escolhido foi Letras,por causa das afinidades com as matérias.
Ainda assim, mesmo cursando Letras,minhas dúvidas fulminavam e eu continuava ser ter certeza de que realmente era aquilo que eu queria para mim, enquanto profissional.
Só que fui me identificando aos poucos com o curso e, o ápice deu-se quando, recebi uma proposta de estágio, para lecionar Língua Portuguesa e Inglesa na Escola Presidente Médice, para alunos do atual "Ensino Médio".A partir desta experiência, começei a achar que era realmente aquilo que eu deveria fazer e que eu deveria me dedicar com amor e paciência a esta minha escolha.
Em 1997 recebi outra proposta de trabalho do Colégio Cardeal Arcoverde para lecionar ao Ensino Fundamental I e II, Língua Inglesa. Ainda neste ano, consegui ser selecionada para lecionar ao Ensino Fundamental I e II no Colégio Imaculada Conceição.
A volta aos colégios onde eu já havia estudado e passado por tantas experiências, foi pra mim, muito gratificante. Eu pude pôr em prática muitos dos bons ensinamentos que eu obtive ali, bem como, deixei de exercer determinadas atitudes que me causaram tanta repugnância, tentei ser uma professora melhor do que foram outras comigo.
Ao final do ano de 1997, eu fui nomeada para o Cargo de Professora da Rede Estadual, concurso este que eu havia prestado e sido aprovada em Janeiro do mesmo ano. A primeira escola em que eu ensinei como concursada do governo foi a Escola Vigário João Inácio, no município de Buíque/PE. A decisão de trabalhar lá foi difícil uma vez que eu já tinha um fiho pequeno, era casada e estava grávida de outro bebê, além de trabalhar nos dois outros colégios, acabando por não conseguir me dedicar a nenhum deles de maneira plena.
Em assim sendo, tive de abdicar dos dois colégios particulares que mantinha contrato e ,consegui mais facilmente dedicar-me ao ensino público de forma mais homogênea.
Logo no início de 1999, após o período probatório no governo do Estado,pedi transferência para a cidade de Arcoverde/PE, onde lecionei na Escola Carlos Rios, a disciplina de Língua Inglesa, além de ser articuladora do Laboratório de Informática Educacional (LIE) neste mesmo colégio. Lá, com o auxílio dos alunos, pude desenvolver o projeto de um jornal na Escola, onde era exposta a vida da escola para os próprios alunos, desenvolvendo, assim,para eles, o seu senso crítico acerca de suas próprias ações e colocando em prática, no dia-a-dia, o que na escola aprendiam.
No início do ano de 2002,por conta de uqestões profissionais , mas adora de meu marido,eu, como sua esposa, resolvi acompanhá-lo e, pedi transferência para a cidade de Caruaru, onde atualmente resido e trabalho.
Aqui em caruaru, trabalhei na Escola Dom Miguel de Lima Valverde, lecionei Língua Portuguesa e Língua Inglesa;com turmas do Ensino Médio. Janeiro de 2003 começei a fazer pós-graduação em Arcoverde na Facudade AESA/CESA , No ano de 2006 fiz concurso novamente e fui aprovada. Fui localizada na Escola Professor Mário Sette,por conta disso pedi remoção do Dom Miguel para o Mário Sette. Ficando com uma carga horária de 350 aulas.
No Mário Sette, me senti em casa, fui bem acolhida, desenvolvi um trabalho de muita dedicação. Em maio de 2008, recebi a proposta de minha Gestora a fazer parte da equipe, relutei, mas acabei aceitando esse novo desafio em minha vida profissional; o novo cargo de Gestora Adjunta. No mês de agosto deste mesmo ano, fiz seleção interna para Educadora de Apoio e fui selecionada em quarto lugar.
Para 2009 tenho alguns planos que estão sendo colocados em prática: pedi dispensa do cargo de Gestora Adunta da Escola Mário Sette.Estava localizada em uma nova escola, a Felisberto de Carvalho, como Educadora de Apoio; porém tive de me afastar dessa função por causa de um convite a mais um novo desafio: ser Chefe de Secretaria da Escola Professora Adélia Leal Ferreira. Fui convidada a fazer parte da Secretaria Municipal de Educação, como Coordenadora de Apoio Pedagógico,e aceitei. Faço parte do Gertar II como formadora, e estou como aluna no curso de Gênero textual pela Universidade Federal de Pernambuco.
Pelo visto esse ano vai ser de muito trabalho e grandes desafios, que espero superá-los com muita competência e dedicação.
Enfim, este é o memorial de minha vida profissional da qual muito me orgulho e para a qual ainda devo muito... devo estudar muito mais, e sei que ainda há muito o que aprender. Em nossa vida muitas vezes temos medo de descobrir o "novo", mas correr riscos faz-nos crer ainda mais que só entenderemos o sentido de nossas vidas quando permitimos que o inesperado aconteça.