segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Petrolina aí vamos nós...

Esta semana estaremos viajando para Petrolina, vamos nos encontrar com as meninas no Seminário do Gestar II. É o Gestar dando frutos e aumentando a rede do saber!!!!!

domingo, 22 de novembro de 2009

Momentos finais


Cordel - Nossas professoras artistas...

GESTAR II – Encontro: 17.11.2009 TP1 p. 138 Equipe3: Adailza Oliveira e Silva (V.M.)
Ana Maria Tavares dos Santos (V.M.)
Graça Macêdo (V.M.)
Sônia Vieira (V.M.)
Maria de Lourdes (V.M.)
Maria José Santos (Duque)


Com muita fome a raposa
Encontra o parreiral
Dá um salto fantástico
Mas não consegue alcançar
Os cachos de uvas verdinhas
Uvas grandes tentadoras
Prá sua fome saciar

Caminhando, descobriu
Que poderia então
Usar sua esperteza
Empurrando com cuidado
A grande pedra encontrada
E com isso completar
A sua grande empreitada


Pulou mas não conseguiu
O grande cacho tirar
Tentou de novo e nada
Começou a se invocar
Desistiu com muita raiva
Sem as uvas saborear

Minhas cursistas e amigas.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Texto- Variações Linguísticas

Artigo publicado no caderno "I", Coluna "Opinião", edição nº 6085 do Jornal de Uberaba, p. 02, dia 06/01/2007.
Ormezinda Maria Ribeiro- Aya é Doutora em Lingüística e Língua Portuguesa pela Unesp. aya_ribeiro@yahoo.com.br

Um passeio pelas gírias através dos tempos

Ainda garoto, levei uma taboa, nos idos de 1930. Eu era um almofadinha, pé rapado, liso que nem pau-de-sebo. Fiquei jururu. É fato, mas jurei me tornar um figurão abonado pra nunca mais ouvir uma ladainha daquela lambisgóia. Fiquei quase uma década me recuperando dessa malfadada sorte. Depois resolvi recobrar o tempo perdido e correr atrás de um brotinho, um chuchu que conheci em um desses balangandans que freqüentava na época. Convidei aquela tetéia para assistir a uma chanchada, a coqueluche do momento. Foi a maior fuzarca. O pai dela não gostou nem um pouco. Levei uma carraspana. Só me esqueci desse bafafá dez anos depois. Tomei um chá de cadeira sem igual. Não seria fácil paquerar aquela uva. Ela não se esqueceu do fuzuê. Eu já estava ficando coroa, mas ainda era pra frente e bacana paca, um tremendão. Além do mais, meu chapa, nos anos 60 eu não era nenhum pé de chinelo. Era um cara boa pinta, tinha um carango envenenado, um papo firme. Desses de fazer qualquer gata gamar. E uma coisa era certa não era pelego e nem cafona. Resolvi dar uma esticada e encarar uma boazuda. Estava a fim de uma gata barra-limpa e não era de mancar. Mas ela tirou onda no maior ziriguidum. Veio com aquele papo furado e eu, que estava naquela de pode vir quente que estou fervendo, curti a maior fossa. Mais 10 anos, Bicho, desisti da uvinha que a essas alturas já estava meio passada, um bicho grilo Não era mais um pedaço-de-mau-caminho. E eu anda era um pão. Não era de se jogar fora. Estava a fim de uma fofa. Numa boa, podes crer! Tentei fazer a cabeça dela. Que barra! Eu estava por fora. Ela não gostou da chacrinha. Entrei pelo cano. Foi chocrível: ela me chamou de goiaba e deu no pé. Já era. Enveredei pela política. Virei biônico, fiquei careta, o maior caxias. Deixei de ser aquele cara jóia que transava o amor no maior breu, curtindo adoidado. Nem tchum para as coisas do coração. Meu negócio era tutu, bufunfa, grana maneira. Entrei de bode nos anos 80, meio deprê, mergulhei naquele economês fajuto, preocupado com as patrulhas ideológicas, vendo a beleza passar no movimento daquelas minas de fio dental. Que massa! Como me senti brega! Chegaram os anos 90 e eu decidi acordar para a vida. Nas ruas, os caras pintadas faziam pressão. Já aposentado, por pouco levaria a pecha de boiola. As minas da minha galera viraram gastinhas. Embacei demais. Fiquei muito tempo pagando um sapo Vou entrar de sola em outra praia. Estou na área e vou lançar meu olhar quarenta e três, pensei. Antenado, quis deixar de ser um mala e parti para a azaração. Não queria mais queimar o filme. Descobri que ficar é o bicho. Chega de rolo e de encoleirar. Achei uma pitchula lipada e fui sintonizar o canal. Sou um animal. Estava convencido. Vestido como um mauricinho à procura de uma patricinha filé que me desse mole, fui chavecar. Não sou nenhum papa-anjo, mas resolvi jogar meu papo um-sete-um pra cima da primeira maria gasoza que me atravessasse. Estava disposto a liberar a verba. Que furo! Paguei o maior mico! Amarradão, encarnei uma ganzepa meio fubanga. A essas alturas da vida, Mano Brown, não poderia escolher muito. O que pode querer um velho rico e solitário? Também não estava a fim de nenhuma perua tranquera. Estava me sentindo assim fuderoso. Meio travado, entrei de sola, cheguei na popozuda. Escamosa, me chamou de tio sukita. O vacilão aqui ainda pensou que era elogio. Fiquei na pista. É mesmo o fim do século. Pirei na batatinha, quando um Lobão chegou de lado e mandou: “Ai, vei, valeu! Simbora que eu vou vazar com a cachorrona”. Aí já era demais! Outra táboa esse meu coração matusalém não agüentaria. Viajei no tempo... Fui!...

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Letramento

Letramento, segundo Magda Soares
Um texto da professora Magda Becker Soares, que fala sobre as diferenças entre letramento e alfabetização. Ela destaca a importância do aluno ser alfabetizado em um contexto onde leitura e escrita tenham sentido. Publicado no jornal Diário do Grande ABC em 29 de agosto de 2003.
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno. Magda Becker Soares, professora titular da Faculdade de Educação da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e doutora em educação, explica que ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional (denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso da leitura e da escrita). O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda, designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de frequentar revistarias, livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de escrita. Afinal, a professora defende que, para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, “é preciso compreender, inserir-se, avaliar, apreciar a escrita e a leitura”. O letramento compreende tanto a apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e hábito de utilização da leitura e da escrita.
“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.“(Pablo Neruda)

domingo, 4 de outubro de 2009

Trabalhando o Gênero Entrevista

GESTAR II – VI ENCONTRO

Caruaru, 23 de setembro de 2009 (Colégio Municipal)

Equipe quatro: Adailza Oliveira e Silva

Ana Maria Tavares dos Santos

Giane Quixabeira

Graça (do Vicente Monteiro)

Maria José França

Maria de Lourdes de Lima

Paula Leal

Sônia Maria Vieira

ENTREVISTA

Entrevistar um (a) farmacêutico (a).

1. Qual é o seu nome?

R. Sandyonara Camila Ramos

2. Qual a formação necessária para exercer a profissão de farmacêutico?

R.. Curso superior em Farmácia.

3. Onde você fez o curso superior?

R. Em Maceió – AL

4. Há quanto tempo você é formada?

R. Há cinco anos. Assim que terminei o curso comecei a trabalhar.

5. Qual foi sua especialização?

R. Sou especializada em Bioquímica e tenho Pós-Graduação em Farmácia Magistral (Manipulação).

6. O que a levou a escolher esta profissão?

R. Opção. E deu certo.

7. Qual o pior e o melhor momento profissional?

R. O pior não existe, pois o medo me induz a buscar a ajuda dos colegas de profissão, categoria bastante unida. O maravilhoso momento foi perceber a acertada escolha profissional onde me identifiquei e atuo.

8. Qual é a função real de um (a) farmacêutico (a)?

R. Prestar atenção farmacêutica, tirando as dúvidas dos clientes em relação à medicação e seu uso.

9. Quais são suas responsabilidades?

R. Tirar todas as dúvidas dos clientes, esclarecendo-os acerca da medicação prescrita pelo (a) médico (a).

10. Você pode prescrever receitas, aferir pressão arterial e aplicar injetáveis?

R. Prescrever receitas, não. Aferir PA e aplicar injetáveis, sim.

11. Que atitude você toma quando um (a) cliente chega com uma prescrição de receituário ilegível?

R. Peço ao cliente para retornar ao profissional que o atendeu e solicitar uma nova prescrição do receituário. Em letra de forma, pelo menos.

12. O que é medicação alopata, homeopática e fitoterápica?

R. A medicação alopata é sintética, industrializada. A homeopática e a fitoterápica são as naturais, inclusive os chás.

13. Você tem CRF? Pode nos fornecê-lo?

R. Sim. Pois não. O meu CRF-PE é: 3300.

14. Você concorda em assinar esta entrevista?

R. Sim.

15. Cite seu local de trabalho atual.

R. Droga Rápida –Av. Agamenon Magalhães –Maurício de Nassau – Caruaru-PE